O VENTO TROUXE PRA DENTRO DE CASA

No fim de tarde, quando ameniza a temperatura, 

quase sempre ele vem.

Ora impetuoso, ora brando.

Quase cotidiano.


Meu companheiro

nos meus momentos de solitude.

Parece ter algo a me dizer com esse desenho

Que ele, o vento, trouxe aqui pra dentro


Surrupiando, bem sorrateiro.

E deixando, como quem não fez nada, esse papel

Sai se esquivando.


Seria uma mensagem? Um aviso?

Que seja, então, um presente.

Me abriu um sorriso.

Já é mais que suficiente


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